O panorama para a indústria global de PCs em 2024 é desanimador, com a expectativa de que o excesso de estoque e a redução do poder de compra dos consumidores continuem a pressionar as receitas e as remessas para baixo, marcando o terceiro ano consecutivo de declínio. Essas impressões foram apresentadas pela plataforma especializada em análises e métricas de mercado Stocklytics.
Em um novo relatório, os dados nada otimistas indicam uma queda esperada de 0,5% nas receitas da indústria de PCs, totalizando US$ 219,2 bilhões para 2024. De certa forma, a queda vem sendo observada desde 2022, após um boom no segmento em 2021, quando as receitas atingiram US$ 230 bilhões.
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Nova redução nas receitas de PCs em 2024
Em 2022, a indústria de PCs viu uma redução para US$ 220 bilhões (- US$ 10 bi). Agora, em 2023, foi observada uma estagnação, com basicamente a mesma receita do ano passado.
Porém, para 2024, é esperada uma nova redução na receita. Acompanhe o gráfico da Stocklytics abaixo, apresentando histórico e expectativas de receita total da indústria global de PCs de 2018 a 2028, conforme índices da plataforma alemã Statista:
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A tendência de queda é atribuída a fatores como inflação, a guerra russo-ucraniana e o lockdown na China. Assim, em 3 anos, a perda total prevista é de quase US$ 11 bilhões.
O segmento de tablets será o mais afetado, com uma redução esperada de US$ 1,2 bilhão em receitas, enquanto o mercado de laptops também verá uma leve diminuição. Em contraste, as receitas dos PCs desktop devem permanecer estáveis.
Curiosamente, apesar desses desafios, grandes fabricantes como Lenovo, HP e Dell viram aumentos significativos no valor de mercado das suas ações este ano. Lenovo, líder em remessas de PCs com uma quota de 23%, segundo dados do YCharts, teve um aumento de 61% na capitalização de mercado. A Dell Technologies e a HP Inc. também registraram aumentos expressivos de 81% e 13%, respectivamente.
Juntas, essas três empresas adicionaram um valor impressionante de US$ 32 bilhões ao mercado de ações em um ano. Algo que reforça uma dissonância entre as tendências gerais da indústria e o desempenho financeiro desses gigantes tecnológicos.
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