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João Paulo Batalha, vice-presidente da Associação Frente Cívica, entende que a compra de ações dos CTT pela holding estatal Parpública tem de ser esclarecida o mais depressa possível.
Em declarações à Renascença, o consultor considera que “há aqui uma suspeita de que o Governo tenha andado a negociar a aprovação dos orçamentos através de negócios de compra de ações de empresas privadas, sem dizer nada a ninguém”.
João Paulo Batalha adverte que a Parpública pode ter sido usada “como uma espécie de porquinho mealheiro para comprar maiorias parlamentares”.
É preciso esclarecer “potenciais problemas até de manipulação de mercado e na condução deste negócio”. Por isso, João Paulo Batalha diz que a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) deveria também pronunciar-se sobre este assunto.
“Há aqui um potencial de manipulação do mercado que é sempre grave com qualquer investidor, mas ainda mais grave se for o próprio Governo, o próprio Estado português a manipular o mercado de ações”, sublinha.
Pedro Nuno Santos, o atual líder do PS que era ministro das Infraestruturas na altura, negou que tenha dado qualquer orientação para a compra de ações dos CTT.
Compra de ações dos CTT foi apresentada ao BE e PCP, mas nenhum partido mostrou interesse
A iniciativa de comprar ações dos CTT não terá par(…)
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