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O setor florestal representa 9% das exportações portuguesas e o ‘cluster’ da pasta e papel assegurou 55% das vendas deste setor ao exterior em 2022, mas o crescente défice de matéria-prima ameaça a sua sustentabilidade, alerta a Navigator.
“O défice de matéria-prima tem vindo a aumentar, ameaçando a sustentabilidade da atividade e obrigando a centenas de milhões de euros de importações de madeira que poderia ser produzida em Portugal e contribuir para a valorização da economia rural”, lê-se num comunicado divulgado hoje pela empresa produtora de pasta e papel.
Segundo a The Navigator Company, o setor florestal em Portugal, e em particular o da pasta e papel, “tem sido responsável pela criação de elevado valor acrescentado, pela exportação de bens transacionáveis, pela criação de emprego (com grande número de agentes envolvidos na produção, transformação e comercialização dos seus produtos) e pelo papel como agente dinamizador de zonas desfavorecidas”.
“A vitalidade do setor florestal, nomeadamente a importância das suas indústrias transformadoras, tem hoje forte expressão pelo seu relevante caráter exportador, totalizando cerca de 9% das vendas nacionais ao exterior”, refere, detalhando que, “em 2022, só o ‘cluster’ da pasta e do papel assegurou o equivalente a cerca de 55% das vendas ao exterior de todo o setor florestal”.
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