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Os dados de novembro aproximam-se já do objetivo dos Bancos Centrais, de garantir uma inflação de 2% no médio prazo. Segundo o Eurostat, a inflação anual na zona euro deve descer cinco décimas no penúltimo mês no ano, para 2,4%. Em Portugal, o Instituto Nacional de Estatística aponta mesmo para 1,6% (uma descida de 0,5 pontos). Também esta quinta-feira, ficou a saber-se que nos Estados Unidos a inflação a 12 meses caiu para 3% em outubro.
Mas serão estas descidas suficientes? A meta fixada pelos bancos centrais para a inflação é muito mais do que um número, representa a estabilidade de preços, ou uma forma de “evitar períodos prolongados de inflação demasiado alta ou demasiado baixa”, segundo o Banco de Portugal.
“O BCE considera que 2% lhe dá margem de segurança contra a deflação e flexibilidade suficiente para reduzir as taxas de juro em situações adversas.”
Assim como o BCE não limita as decisões de política monetária às “flutuações de curto prazo”, também não é de esperar que outros bancos centrais o façam, mesmo com os preços abaixo da meta fixada pela autoridade monetária.
É esse o alerta deixado pelo economista Stephen D. King, um dos poucos que antecipou a atual crise inflacionista e que no início do ano lançou “Temos de Falar Sobre Inflação”, editado em novembro em Portugal, pela Ideias de Ler.
INE estima que taxa de inflação homóloga recue para 1,6% em novembro
Em comunicado, o INE refere que “o principal contr(…)
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