O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT-SP), minimizou as críticas que tem recebeido do Centrão. Questionado sobre a pressão por trocas de ministros, Padilha disse estar feliz no cargo e que não comentará “fofocas”. Ele frisou ainda que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deixará de propor sua agenda política. “Estamos reiniciando no país um presidencialismo de coalizão. É um presidencialismo de coalizão porque foi o governo que pautou a agenda política. Nós desmontamos a máquina de criação de conflitos, do governo anterior. Estamos saindo do presidencialismo de delegação, do presidente anterior. Esse governo não vai permitir que volte o presidencialismo”, afirmou Padilha. As declarações ocorrem após o Centrão, liderado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
Padilha afirmou que não irá comentar sobre “fofocas feitas pela imprensa”, quando questionado sobre a pressão que vem recebendo.”Primeiro, que eu não comento aquilo que não é dito diretamente a mim ou ao presidente Lula. Eu não vou entrar em comentários de matérias em off, em comentários em off, de fofocas que são feitas pela imprensa. Eu tenho uma relação de profundo respeito com todos os deputados e senadores, em especial com os presidentes das duas Casas”, disse. Na sequência, Padilha se diz feliz no cargo e afirma que está “acostumado com pressão”. “Estou muito feliz onde estou e muito feliz no que construímos nesse período. Lula disse que nosso papel foi cumprido e quero estender isso aos presidentes das Duas Casas e aos líderes da base. Estou muito acostumado com isso. Para estar nesse cargo que eu estou, tem que deixar o fígado na geladeira e o ego no sofá”, afirmou.
Por fim, Padinha entende que o governo federal encerra o ano de maneira positiva, tendo conseguido aprovar as matérias que propôs. “Estamos concluindo o ano com a agenda legislativa que traçamos no início do ano, com os objetivos absolutamente cumpridos. O presidente Lula termina o ano de forma vitoriosa e eu quero dizer que o Congresso Nacional é sócio do presidente Lula na conquista desses quatro objetivos que dependiam do Congresso Nacional: reequilíbrio econômico, salvar a democracia, recriar os programas sociais e reposicionar o Brasil no mundo”, disse.
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