A campanha de apanha de azeitona está praticamente a terminar na região de Trás-os-Montes e Alto Douro e, em resposta a um pedido de informações da agência Lusa, o Comando Territorial de Vila Real da GNR disse que existe o registo “de apenas dois furtos no ano de 2023, sendo que durante o ano de 2022 não há registo de furtos de azeitona”.
A Guarda Nacional Republicana lembrou ainda que tem a decorrer, até ao dia 31 de dezembro, a operação “Campo Seguro 2023”, em todo o território nacional.
No âmbito desta operação, os militares do Comando Territorial de Vila Real, no período compreendido entre o dia 01 de outubro e 27 de dezembro, realizaram 10 ações de sensibilização, tendo sido alcançados mais de 60 cidadãos.
Estas ações de sensibilização, segundo a GNR, visam promover a informação e sensibilização junto das comunidades rurais, sobre medidas de prevenção e proteção contra furtos associados às explorações agrícolas e florestais, nomeadamente o furto de azeitona.
Como ainda se encontra a desenvolver a iniciativa “Campo Seguro”, a força de segurança explicou que, apenas após a finalização da operação, irá promover a divulgação dos dados a nível nacional e o lançamento dos quantitativos finais da mesma, o que acontecerá nos primeiros dias do ano de 2024.
Esta operação tem como objetivo a intensificação do patrulhamento, fiscalização e sensibilização, nas explorações agrícolas e florestais em todo o território nacional, com o intuito de prevenir a criminalidade em geral e os furtos em particular, bem como possíveis situações de tráfico de seres humanos.
Para garantir que as diversas campanhas agrícolas decorrem em segurança, a GNR desenvolve estas ações de policiamento de proximidade e de fiscalização, empenhando militares de diferentes valências, nomeadamente, Territorial, Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente, Investigação Criminal e da Unidade de Ação Fiscal.
Para fazer face à criminalidade transfronteiriça, são ainda efetuadas ações de controlo e fiscalização do transporte de produtos agrícolas e florestais nos pontos de passagem da fronteira terrestre, em coordenação com a Guardia Civil.
Dentro desta operação, a Guarda privilegia fenómenos criminais que estão associados às épocas de colheita, como é o caso da castanha, com maior incidência na zona Norte (Bragança), a azeitona na região do Alentejo ou a alfarroba na zona Sul.
Relativamente ao furto de azeitona, a GNR aconselha a que se evite deixar utensílios da apanha de azeitona, assim como a azeitona colhida no olival, durante o período noturno, sem segurança, que se informe a Guarda de qualquer movimento de pessoas ou viaturas suspeitas na proximidade dos olivais e lagares e que se partilhe estes conselhos de segurança com os olivicultores vizinhos.
Leia Também: Mais azeitona em Trás-os-Montes pouco se refletiu na produção de azeite